Desospitalização: entenda essa nova tendência dos serviços de assistência à saúde
Se por um lado existe uma preocupação financeira com as instituições hospitalares, por outro existe uma demanda por serviços mais humanizados, que garantam a segurança e bem-estar dos pacientes durante o processo de cura. Nesse cenário, a desospitalização surge como a solução ideal para atender essas duas demandas!
Cada vez mais aceita pelos profissionais de saúde e implementada pelos hospitais e clínicas, a desospitalização ajuda a garantir tratamento para pacientes que, apesar de ainda precisarem de cuidados com a saúde, estão estáveis e não precisam, necessariamente, continuar internados.
Assim, a desospitalização visa prosseguir o tratamento sem que o enfermo precise continuar no ambiente hospitalar que pode, em alguns casos, contribuir com uma demora na recuperação devido a diversos fatores, incluindo a falta de socialização com familiares e amigos. Assim, a desospitalização visa proporcionar cuidados mais humanizados para pacientes que passam por tratamentos longos, mas que não precisam de monitoramento constante.
O que exatamente é a desospitalização e como ela surgiu?
A desospitalização é um conceito que surgiu no final do século XX, combinando economia, humanização e biossegurança através da promoção de uma recuperação rápida e com qualidade em domicílio, o que ajuda a otimizar o uso dos leitos hospitalares.
No Brasil, o conceito de “desospitalização” começa a tomar contornos mais definidos na década de 1970, junto com as primeiras grandes mudanças na assistência ao indivíduo em sofrimento psíquico que, mais tarde, levariam ao processo de reforma psiquiátrica em nosso país. Um dos pilares dessas mudanças era a desinstitucionalização das pessoas com transtornos mentais para cuidados em serviços ambulatoriais, o que acabou culminando em um processo de desospitalização.
Anos se passaram desde esse processo e, atualmente, a desospitalização é uma tendência na saúde, vinculada ao modelo de atenção à saúde proposto pelos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) que beneficia pacientes, familiares e instituições de saúde. A desospitalização tem sido usada como uma estratégia de cuidado que coloca o paciente como protagonista de seu próprio tratamento e, devido a abrangência desse fenômeno, muitos afirmam que ele é atualmente um dos tópicos mais importantes para a manutenção dos cuidados com a saúde, e existem dados e fatos que fundamentam essa visão:
- Uma pesquisa de 2018 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontou um crescimento de 18% no número de idosos no Brasil, o que demonstra uma mudança demográfica que demanda um novo olhar sobre os cuidados com a saúde.¹
- Esse crescimento da população idosa também aumenta os gastos com saúde, pois o investimento em custo assistencial para a terceira idade é maior do que para pessoas mais novas, o que faz com que o investimento em modelos como a desospitalização, que diminuem os gastos com internação, sejam uma ótima opção.
- A prevalência de doenças crônicas como câncer, diabetes, hipertensão e outras, que exigem acompanhamento contínuo, mas não constante, também podem ter o custo reduzido com o tratamento em domicílio.
Portanto, a desospitalização tem ganho a atenção das instituições de saúde e tem sido cada vez mais implementada, pois permite que o paciente possa completar seu tratamento de forma humanizada e com muito mais conforto, o que ajuda a garantir uma recuperação mais rápida e diminuir o tempo de internação, o que garante menos desgaste para o paciente e diversos outros benefícios. Confira alguns deles a seguir!
Benefícios da desospitalização
- Tratamento seguro para o paciente
Pesquisas apontam que o tratamento domiciliar pode ser tão eficaz quanto o tratamento em um hospital e, além disso, as chances de contração de infecções e outras doenças diminui drasticamente, pois o ambiente domiciliar naturalmente concentra um menor número de patógenos do que uma instituição médico-hospitalar, onde pacientes com as mais diversas enfermidades circulam todos os dias. Por isso, a desospitalização contribui com a segurança do paciente.
- Tratamento mais humanitário
Ao receber o tratamento em domicílio o paciente pode ficar no conforto de sua casa e socializar com familiares e amigos, fortalecendo sua saúde emocional, o que não é possível em hospitais. Apesar do acompanhamento constante de médicos, enfermeiros e de toda a equipe multidisciplinar, o tratamento em instituições hospitalares pode ser solitário para o paciente.
- Aumento no número de leitos disponíveis
Quanto mais rápido os pacientes são desospitalizados mais leitos ficam disponíveis para serem ocupados por pacientes em situação grave, que precisam de acompanhamento 24 horas por dia.
Por isso, a desospitalização também tem como vantagem o aumento no número de leitos disponíveis, o que, em um cenário como o que vivemos de pandemia de COVID-19, pode ser crucial para salvar milhares de vidas, pois quanto mais pacientes puderem ser tratados em casa, maior a desocupação dos leitos e a oportunidade de que outros enfermos sejam atendidos, sem gastos extras com a montagem de novas instalações de atendimento.
Soluções que contribuem com a desospitalização
E para que as instituições hospitalares consigam realizar o processo de desospitalização com segurança e qualidade, é preciso não apenas instruir corretamente o paciente e seus familiares sobre os cuidados necessários, mas, também, contar com soluções que ajudem a facilitar esse processo e que possam ser utilizadas em domicílio com facilidade.
Na 3Albe temos um catálogo completo de produtos, onde é possível encontrar também soluções que foram especialmente desenvolvidas para serem usadas em domicílio para garantir a excelência dos cuidados com a saúde mesmo fora do ambiente hospitalar. Entre em contato com um de nossos especialistas hoje mesmo para que possamos entender as demandas de sua instituição e de seus pacientes e oferecer as soluções mais adequadas!
CENSO IBGE, disponível em: https://censos.ibge.gov.br/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017.html¹
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